11 de julho de 2017
O SETOR PÚBLICO NÃO TEM PRESSA.
São de esperar delongas, mas nem por isso é menos desalentador estar à mercê de decisões públicas não decretadas, que poderiam reverter de imediato a atividade privada estagnada há mais de dois anos, se rapidez houvesse.
Falo da atividade econômica privada simples; aquela banal de compra-vende-recompra-estoque-venda, geração de emprego e renda familiar, por exemplo.
Ocorre que o telequete entre Poderes, sob a égide de moralização, emburaca cada vez mais os brasileiros num poço sem fundo.
Cá entre nós nem o Executivo, nem o Judiciário, nem o Legislativo têm histórico de pureza, e que se matem entre si em nome de tudo de bom que pregam, (embora não cumpram), mas que ofereçam condições mínimas para que o setor privado retome suas atividades rudimentares.
Em contraposição ao que se prega nas mídias, a roda não roda, ou seja, o cotidiano das empresas continua emperrado.
A política e a economia são um só corpo indissolúvel no Brasil, sabemos.
E aí está o busílis.
Não há credibilidade para investimentos. As empresas cruzam seus braços diante da falta de perspectiva que favoreça novos negócios.
Num ambiente instável e de quebra-pau, como resultado, brasileiros do setor privado se somam às estatísticas de desempregados, e empresas de décadas fecham suas portas.
O empreendedorismo privado vem sendo aniquilado a ponto de ser privilégio, hoje, em nosso país, ser parte integrante do seleto grupo de servidores públicos, os quais gozam de estabilidade e benefício de renda, em média 50% superior aos salários recebidos pelos que exercem o mesmo cargo em instância privada.
De igual forma, vale semelhante raciocínio para o generoso benefício previdenciário aplicável aos setores privado e público.
E para piorar o quadro, sobre trabalhadores privados, reflete-se o ciclo econômico de desemprego de tempos em tempos.
Muitos jovens estão deixando o banco da escola na tentativa de fortalecer a renda familiar em face do desemprego de seus pais, em vão, já que uma minoria dessa garotada possui formação suficiente para enfrentar um processo seletivo e dele sair vitorioso.
É um círculo vicioso para o atraso da retomada econômica e para a competitividade mundial.
Com tudo, os impactos negativos na economia são crescentes.
O Brasil, lanterninha eterna.
09 de julho de 2017
JOIA RARA, UMA PÉROLA.
Tudo pode acontecer a qualquer momento. A instabilidade é uma eterna ameaça.
Irineu Evangelista de Souza, industrial e político brasileiro, morto em 1889, que o diga. Despontou no século XIX como símbolo do empreendedorismo brasileiro no exercício de diversas atividades em ramos variadíssimos.
Envolveu-se com estaleiro, ferrovia, navegação, banco, fundição e sei lá mais o quê. Aliás, sei sim, com um montão de coisas se enroscou.
Começou a trabalhar antes dos treze anos, e experiência não lhe faltou para que aos vinte e três anos fosse sócio gerente de uma empresa, e daí prosperar, prosperar e prosperar até decair, decair e decair. Dispunha de filiais em países estrangeiros. Uma potência de empresas geria. Homem de moral inabalável, entretanto. A ver.
Em registros históricos é considerado o primeiro grande industrial brasileiro, tendo sido a sua ascensão profissional fruto dos próprios méritos, estando à frente de obras de vulto relacionadas ao progresso econômico no Segundo Reinado.
Vida fácil a sua não foi; órfão de pai aos cinco anos e tutelado por um tio, por determinação materna. Nada de nada abalou a sua ética, todavia, apesar de percalços incontáveis que enfrentou.
Ao longo da carreira, recebeu títulos honoríficos como o de Barão e Visconde de Mauá.
Abolicionista, em 1850 tornou-se “persona non grata” no Império, por expressar ideias políticas de caráter liberal, e se viu perseguido por legislações – consequentemente – que sobretaxavam matérias-primas importadas para a sua atividade industrial, além de ser alvo de sabotagens. Qualquer semelhança com o que anda lendo, leitor, não é mera coincidência.
Há registro de incêndio criminoso em seu estaleiro e abalos de negócios os quais operava frente a crises econômicas. Neste quesito o Brasil também não mudou.
Faliu, todo o seu patrimônio se esvaiu, mas não abriu mão de honrar todos os compromissos, tendo incluído em listagem para leilão seus bens pessoais.
Não é infrequente que comportamentos éticos deixem a desejar, já que para se ter o êxito que se almeja, não se pensa na conduta utilizada para a conquista de objetivos pessoais tampouco se considera a melhoria do coletivo em tomadas de decisão em benefício próprio.
O objetivo deste artigo é promover uma reflexão sobre a ética, a moral e a responsabilidade de todos para motivar ações que visem à prática do bem comunitário.
Nosso Barão é um caso raro a ser seguido.
05 de julho de 2017
TÁ EM SUAS MÃOS
Qual que é o seu comportamento dentro do ambiente de trabalho em que se encontra, que lhe permita julgamento de terceiros? Suas ações são éticas quando no relacionamento político com o seu colega de profissão ou no trato com as instituições com as quais se relaciona? Você se sente moralmente respaldado para o julgamento da macropolítica nacional, contaminada por escândalos de corrupção que assaltam – literalmente – nosso país Brasil?
É possível banirem-se relações espúrias que envolvem governos e empresas, desde que cada qual faça a sua parte. Só há corruptos porque preliminarmente existem corruptores dispostos a disseminar a semente da devassidão.
As empresas, conscientes de suas diretrizes, aos poucos agregam o departamento de compliance à sua estrutura organizacional, com objetivo de cumprir normas legais e regulamentos, com vistas a evitar inconformidades que possam vir a ocorrer. A regra é agir de acordo com procedimentos estabelecidos para o negócio.
O caminho, para ser absoluto em suas premissas, deve contar com a participação ativa de funcionários, cada qual fazendo a parte que dele se espera, até que a cultura da corrupção seja de vez arrancada pela raiz das mentes pervertidas de todo um corpo operacional e gestor. Reconheço que não é rápido nem fácil, mas possível.
Pequenas ações somadas mudam uma estrutura ampla. Esta coisa de tirar vantagem em tudo é cafona e estúpida. Boas ações tendem a se multiplicar, com o passar dos anos. A reputação pessoal é um bem que não perde valor com o tempo e cuja soma faz de quem a tem um modelo para os demais.
O delito, corrupção perigosa embora aparentemente insignificante, encontra-se presente em pequenas iniciativas como na omissão da verdade, na apatia, no descumprimento de um dever de cidadania, na burla de uma regra trabalhista, no descumprimento de regras ambientais, e não é menos repugnante. Em todos estes casos rouba-se direta ou indiretamente o direito do cidadão comum, o que não é pouca coisa se somada.
Quem quer que não cumpra com deveres morais estará construindo um país viciado.
Assim, faça a sua parte e não espere nada de ninguém. Seu exemplo, por certo, contaminará minimamente alguém.
E quantos são os bem-comportados devidamente credenciados a julgar?
03 de julho de 2017
EU, INCLUSIVE, COM PESAR
Todos carregamos algum tipo de preconceito, não ficando fora do escopo mesmo párias, que do mesmo mal sofrem.
Somos agentes e vítimas simultâneos da intolerância racial, social, econômica, sexual e tantas outras que barbarizam o cidadão quando, principalmente, alguma farpa o atinge diretamente.
Preconceito advém da generalização de uma opinião ou ação pessoal, sem exame crítico, o que pode levar à intolerância para com comportamentos de terceiros que julgamos indevidos.
A tendência que se verifica é a reprovação generalizada de opiniões e atitudes que não são convencionais a nosso sentir.
Para o pasmo geral, as pessoas com deficiência física são as mais sujeitas a preconceito.
Uma forma de reparação de comportamentos tão refutáveis é a educação escolar, estágio propício para que semelhantes atentem sobre as suas divergências.
O convívio com elas tem início dentro de uma sala de aula, sendo este o momento em que recursos efetivos podem ser utilizados para o combate ao preconceito.
Educadores devem orientar seus alunos sobre a multiplicidade do ser e as facetas do pensar.
Quero dizer que somos pessoas únicas, e trabalhar contradições em classe é uma ação favorável ao desenvolvimento de um olhar empático crucial para minimizar conflitos posteriores.
No futuro, uma educação emocional ampla será de incalculável valia para a formação de grandes profissionais.
Num estágio avançado, se divergências forem encaradas com menos esforço, um olhar avançado permitirá a formação de melhores parcerias profissionais e equipes de trabalho dignas e mais coesas.
Há de serem expostos pensamentos sem medos ou vergonhas de não sermos compreendidos, tendo em vista que as necessidades fundamentais humanas não divergem sobremaneira entre si, sendo os interesses de membros de um grupo os mesmos. Queremos em casa, na escola, na balada ou no trabalho, simplesmente, ser aceitos e felizes dentro deste ambiente que nos cerca.
Assim, nada de conclusões precipitadas, nada de estereótipos. O importante é compartilhar pensamentos, aprender, progredir e ensinar.
Uma empresa com desiguais tende a ser mais competitiva, assim como uma convivência harmônica tende a fazer de todos nós pessoas mais sensatas e sensíveis.
28 de junho de 2017
NÃO SER, EIS UMA QUESTÃO SACRAMENTADA.
É nítida a participação da mulher no jogo econômico, político e social, o que leva a crer que ser mãe, nos dias de hoje, não é mais o único desígnio feminino como se pensava, embora algumas culturas mantenham, ainda, mulheres afastadas de acontecimentos do dia a dia, negando-lhes a participação em direitos primários como o voto.
Para se avaliar o retrocesso multifacetado que ainda impera, o primeiro instrumento de lei internacional para a concessão de direito ao voto às mulheres foi firmado pelas Nações Unidas em 1952, o que não foi suficiente para dar-lhes a devida expressão política em todas as nações mundiais, como exemplo, em algumas nações do Golfo Persa.
O exercício do voto concedido a indivíduo do sexo feminino na Arábia Saudita é fato recente.
As mulheres também são alvo de preconceitos no mercado de trabalho, em corporações de diferentes nichos.
Como reflexo, verifica-se um abismo salarial entre profissionais do sexo feminino e masculino não por acaso, já nos primeiros quinze anos da carreira profissional decorrente, em parte, de frequentes pausas na carreira de mulheres altamente produtivas, fruto do processo de maternidade.
Ocorre que o desejo de ser mãe e a melhor maneira de sê-lo sofrem influências dos padrões antigos causando um descompasso entre mulher-mãe e mulher-profissional.
A dinâmica do mercado de trabalho valida que em algum momento as mulheres em geral tenderão a desacelerar seu ritmo de trabalho em favor do recém-nascido. A carreira profissional é banida, consequentemente, a plano secundário.
Sem deixar de reconhecer aqueles que se empenham na função paterna com extrema responsabilidade na criação de filhos, atenho-me à indissolúvel relação umbilical e às tarefas intransferíveis que mães se atribuem a si na educação de suas crias, cotidianamente, para justificar a tendência de baixa representação feminina na gestão de empresas.
E, como ambientes corporativos são cruéis (e burros!), a discriminação de empregadores ao definirem salários e promoções se faz presente já na estreia, quando homens com as mesmas características das mulheres são mais bem remunerado do que estas.
Entre ser isso ou ser aquilo, as mulheres preferem a maternidade.
Não há nada trágico numa escolha em que o amor materno bate mais forte.
Sinal de inteligência pura.
26 de junho de 2017
Rawls e os princípios de Justiça, por Luiz Eduardo Stancini Cardoso, Juiz Federal.
E abaixo segue uma colaboração para o blog, do meu amigo e primo Lula.
Imagine que você tenha sido convidado para, juntamente com algumas outras pessoas, definir quais serão as regras fundamentais – os princípios – que irão vigorar na sociedade. Importante saber que estas regras valerão no presente e no futuro, ou seja, irão reger não apenas a sociedade em que você vive, mas também aquela em que vivem seus familiares, amigos, filhos e netos. Estas regras valerão para tudo: instituições políticas, econômicas, jurídicas etc.
Uma grande honra e uma grande responsabilidade. Mas você não foi escolhido ao acaso. Você tem algumas qualidades essenciais para esta tarefa, que são: a) você sabe escolher os melhores meios para atingir os fins que almeja (é racional) e, além disso, é alguém razoável, quer dizer, sabe agir com sentido de proporção e adequação; b) você compreende bem que os indivíduos são muito diferentes entre si e têm distintas aspirações, crenças, valores e, ainda, que as diferenças devem ser respeitadas e valorizadas (tolerância é uma palavra traiçoeira) e c) você também sabe muito bem que os desejos humanos são infinitos, mas os recursos são escassos, no sentido de que não são suficientes para suprir todos em todo o tempo.
Antes de por a mão na massa e começar a legislar, há apenas um detalhe, mas de grande importância: para ocupar esta posição, você não poderá saber nada a seu próprio respeito. Você desconhece suas condições de natureza física (se é novo ou velho, sua cor de pele, se é homem ou mulher, dotado ou não de força física etc.), suas condições de natureza social (a que classe social pertence, se tem ou não propriedades, se é pós-doutor ou analfabeto etc) e desconhece, ainda, suas próprias condições morais (que valores cultiva, se é religioso ou ateu, inclinações ideológicas, enfim).
Agora, sim. Nesta situação de total desconhecimento de si mesmo, quais princípios você adotaria de modo a garantir que a sociedade em que você e seus descendentes irão viver seja justa?
Este é o ponto de partida de uma das mais relevantes obras de filosofia do direito e filosofia política escritas no Século XX: “Uma Teoria da Justiça”, de John Rawls, publicada em 1971.
Você pode interromper a leitura neste ponto e pensar quais os princípios escolheria.
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Se já pensou (ou não teve tempo agora para este exercício), podemos passar rapidamente às conclusões do filósofo. Rawls assegura que, nesta situação de total desconhecimento de suas próprias condições (que ele denomina “véu de ignorância”), as pessoas – dotadas daquelas características mencionadas no segundo parágrafo – rejeitariam o princípio da filosofia utilitarista, segundo o qual uma ação é justa se maximiza o bem estar para a maior parte dos indivíduos, ainda que com o sacrifício da minoria. É que, se eu desconheço em que posição me encontro, há uma possibilidade real de que eu (ou um amigo, familiar ou descendente) pertença a essa minoria sacrificada. Melhor não correr este risco, já que não estamos num mero jogo de poker.
Rawls afirma – em linhas bem gerais (sua obra é sutil e complexa) – que, sob o véu de ignorância, os “legisladores” tenderiam a escolher os seguintes princípios – que enumero em ordem de importância: I) todos têm igual liberdade (liberdade de pensamento, expressão, reunião, crença, ir e vir etc); II) deve-se assegurar a igualdade de oportunidades de acesso a bens materiais (riqueza), políticos (poder) e culturais (conhecimento) e III) a desigualdade somente pode ser admitida se todas as demais alternativas colocarem em situação pior os mais desfavorecidos.
Com a adoção destes princípios, Rawls acredita que seja possível minimizar os riscos para todos os indivíduos, sendo, portanto, a base de uma sociedade em que as minorias não sejam sacrificadas em nome da maximização do bem estar para a maioria. Estas regras gerais regeriam uma sociedade justa.
Ponha em prática, agora, o primeiro princípio e exerça sua liberdade de pensamento: critique, aponte falhas, sugira aperfeiçoamentos.
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No momento em que se discute a reforma política, podemos pensar se os atuais deputados federais e senadores possuem a indispensável isenção para formular regras gerais que os irão atingir. Serão capazes de, ao decidir entre o voto em lista fechada ou em lista aberta, abstrair das condições em que se encontram, se mais próximo ou mais distantes das cúpulas partidárias? Serão capazes de cogitar do voto distrital (puro ou misto), se – em razão do poder econômico ou de uma qualquer particularidade, como uma exposição privilegiada na mídia ou um padrinho na igreja x ou y – recolhem eleitores distribuídos em todo o Estado? Uma assembleia constituinte eleita exclusivamente para cuidar do tema seria um equivalente possível ao véu de ignorância de Rawls?
24 de junho de 2017
MARIA HONOS GASTRONOMIA CASEIRA NA ABF – 2017 –
Expo Center Norte – SP
20 de junho de 2017
MARIA HONOS NA FISPAL FOOD SERVICE
Como não estar presente na Fispal Food Service 2017, de braços abertos, a receber visitantes, amigos e empreendedores no maior encontro do setor de alimentação fora do lar, que tem palco na América Latina, em sua 33ª edição.
O evento ocorreu no Expo Certer Norte, em São Paulo, entre os dias 06 a 09 de junho com 1500 marcas expositoras.
A feira estava lotada, com gente saindo pelo ladrão. Um sucesso total esperado.
Maria Honos Gastronomia Caseira adquiriu uma área no pavilhão para apresentar ao mercado os produtos de sua linha, ideais para redução de custos de empresas que lidam com alimentos.
A degustação promovida para atestar a qualidade do produto ocorreu durante todo o tempo em que explanações sobre o preparo e a aplicações da linha de produtos se processavam.
Tendências, novidades, acessórios e soluções para o negócio alimentação faziam-se presentes por meio de vários outros expositores, além de palestras direcionadas, num amplo espaço, que para ser percorrido carecia de resistência física.
Estive lá, andando para lá e para cá, numa maratona digna de atleta que sou, perscrutando as novidades nos poucos momentos livres em que conseguia sair do estande da indústria Maria Honos.
Valeu todo o investimento em espaço e merchandising, o qual deve render frutos.
Feiras de negócios é uma ótima oportunidade para a conquista de novos clientes em curto espaço de tempo.
Sempre é producente tomar pé das inovações para inovar.
Há de se garimpar para burlar a crise econômica.
Cruzar os braços, nunca.
18 de junho de 2017
HERANÇA MALDITA
Quando se têm no seio familiar objetivos incompatíveis com o negócio herdado, a herança se torna uma fonte de discórdias, visto não haver como evitarem-se intempéries entre conviventes, diferentes entre si no pensar, no agir e na conduta ética.
Há os que queiram levar à frente o patrimônio da família por meio do trabalho e há quem deseje “torrar” a parcela que legalmente lhe compete, comprometendo a saúde e a continuidade da empresa.
Casos de pequenos, médios e grandes negócios que se esvaem por conflitos entre membros de um mesmo núcleo familiar são usuais e, a depender do caso, são midiáticos.
Conclusão: o maior inimigo da empresa pode ser a própria família.
Vez por outra, vêm à tona conflitos de famílias tradicionais, que envolvem o conjunto de bens deixados por quem morre, (não necessariamente empresas a serem geridas), consequentes do direito de herança definido por leis rígidas e confusas, alheio à vontade do testador devidamente expressa em documento público.
Portanto, o destino póstumo de bens, submetido à vontade de quem testifica, pode não chegar às mãos de quem se deseja como beneficiário final, aquele quem da preferência do possuidor, se em desacordo com o direito de família.
As leis jurídicas relativas ao tema concorrem para a destruição do legado familiar quando determinam a divisão do quinhão para membros que não participam ativamente do desenvolvimento do negócio empresarial e, lógico, de uma convivência familiar integrada.
O direito de herança é injusto pois que inibe o desejo pessoal, uma vez que alguns herdarão riquezas pelas quais jamais trabalharam ou pelas quais não foram responsáveis, direta ou indiretamente, ao longo se sua construção.
A família de Oscar Niemeyer está cada dia mais dividida com conflitos internos que, pasmem, envolve até o seu bisneto Carlos Henrique, que reclama na justiça seus direitos trabalhistas, pelo tempo em que exerceu a função de designer no escritório Arquitetura e Urbanismo Oscar Niemeyer.
Passa pela minha cabeça que o reclamante tem a lei a seu favor, mas que não me parece justo, não parece.
Não há herança que resista a tanto acometimento.
13 de junho de 2017
VITÓRIA MERECE VITÓRIA
Flávia Murad Neffa, uma das diretoras do Grupo Neffa, está empenhada em fazer acontecer. Viajante inveterada, sabe do potencial do Estado do Espírito Santo, e acredita na beleza natural e na importância histórica da região.
Que o afluxo turístico é crucial para a geração de renda e de emprego não é novidade.
Vitória está entre as 20 cidades brasileiras mais antigas, com edificações em excelente estado de preservação, datadas a partir da primeira metade do século XVI, mas nem por isto conta com a boa vontade municipal para a promoção do Centro Histórico, iniciativa que está na mão dela, Prefeitura.
Há, entretanto, outras saídas para sair da inércia por meio de um outro projeto amplo, geral e irrestrito, que abarca não somente a revitalização do Centro Histórico.
E sobre ele, Flávia em companhia de Edson Loureiro, diretor de desenvolvimento do Grupo Neffa, conversaram longamente com o atuante Marcus Vicente, deputado federal, que prometeu total empenho a favor da causa.
A conversa durou e renderá frutos, a depender da estabilidade nacional.
11 de junho de 2017
ILUSTRES DÃO AS MÃOS
Aconteceu no Alice Vitória Vitória Hotel um encontro de ilustres para uma conversa preliminar necessária para deslanchar o turismo capixaba, definitivamente.
Rio de Janeiro e São Paulo que se cuidem!
Por certo, o trâmite da proposta depende de uma estabilidade política nacional.
Bem, estamos fazendo a nossa parte.
A diretoria do Alice Vitória Hotel promoveu um encontro entre Bruno Hideo Omori, do IDT-CEMA, Instituto de Desenvolvimento, Turismo, Cultura, Esporte e Meio Ambiente e César Colnago, Vice-Governador do Estado do Espírito Santo, protagonistas do projeto turístico-econômico que se deseja implantar com investidores de peso.
O almoço teve como opção gastronômica a tradicional moqueca capixaba, que foi relegada a segundo plano, ao menos dessa vez.
O Estado do ES, com suas belezas naturais, tem as qualidades distintivas para surpreender os visitantes e fazê-los retornar, pela culinária típica e também pelo “conjunto da ópera”.
Capixabas sabemos que o Estado não é só moqueca, torta e pirão.
Se a política favorecer, apresento o projeto na íntegra.
Torçamos todos pela estabilidade econômica do país.
Na foto encontram-se César, Bruno (de gravata), papai Toninho (sentado), Eduardo (assessor) e eu (de casaco vermelho).
07 de junho de 2017
NEM MISTER M
A Vigilância Sanitária é um órgão fiscalizador criado para garantir a higiene e evitar riscos à saúde populacional, sendo a rigidez de seus agentes justificável.
Sua atuação é visível em locais de produção e comercialização de alimentos, lojas, áreas de lazer, espaços públicos específicos e indústrias.
Assim, o setor de cosméticos, medicamentos, produtos químicos, entre outros, sujeitam-se às normas da Vigilância.
Pena que esse rigor não está presente nas calçadas.
Tenho verificado a proliferação de barraquinhas de crepe, tapioca, churros, misto-quente e até churrasquinho a céu aberto, nas ruas, sem que regras sanitárias básicas garantam a qualidade dos produtos vendidos.
Causa pasmo conviver com este tipo de risco sob a displicência do ente público.
A fiscalização, neste caso, não se faz presente, dado o crescimento a olhos vistos dessa atividade comercial desestruturada.
Eu, particularmente, não acredito que a “comida de rua” possa ter qualidade e higiene, por total falta de infraestrutura operacional que demanda o setor de alimentos.
Os riscos sanitários são enormes quando se lida com comida perecível, o que deve servir de alerta por ocasião da concessão de licenças para o trabalho ambulante.
Nem Mister M é capaz de “soltar”, em conformidade com os rigores que as normas exigem, um prato ou quitute qualquer ao cliente, para que é requerido cuidado tanto na manipulação quanto no armazenamento de seus ingredientes.
A cadeia alimentar é sensível a erros. Truques que tentem provar o contrário podem ser fatais.
Que este texto sirva de alerta às autoridades que são inconscientemente coniventes com esse segmento de negócio.
Nada de ilusionismo.
06 de junho de 2017
SÓ FREUD NA CAUSA.
Motivações inconscientes determinam a escolha de nome de filhos por seus pais, desde a concepção deles, numa expectativa subjetiva e enigmática que vai além de mera identificação pessoal.
Nomes, nem sempre, se incorporam à personalidade de quem os possui, sendo a denominação individual apenas um símbolo de nascimento.
Nesse grupo é que estou inserida, considerando que me reconheço como Xuxu, meu apelido desde criança, e não Lúcia, nome de registro.
Lúcia veio ao acaso, por força materna, que superou o desejo de meu pai de me intitular Gisele, e não por devoção a Santa Lúcia de Siracusa.
Nada de nada tenho contra o meu nome e o seu significado, além do mais, me são favoráveis. Lúcia significa “a luminosa”, “a iluminada” ou “aquela que nasceu com a manhã”. Simplesmente me é simpático ser chamada de “Xuxu”, sem delongas. Gosto e ponto. Simplicíssimo assim.
Há casos de preocupação exagerada dos ascendentes com a inscrição preliminar de sua cria, como se isso fosse o amparo para o seu destino e mesmo uma influência significativa para a sua trajetória pessoal futura.
Diversos estudos podem ser encontrados para a escolha de nomes, e existem beneficiários que se molestam quando percebem que o homenageado que lhe serviu de inspiração foi, um dia, alvo de um fado aterrorizante, como morte prematura.
Outros nomeados, por sua vez, sentem-se incomodados por acharem-se detentores de um espaço de outrem no qual não se amoldam. Um pouco estranho para qualquer um topar um Freud qualquer, nos dias de hoje, adestrando animais.
Essa importância à denominação não é incomum e é mais frequente do que se imagina, tendo em vista que nomes estigmatizados tais como o de Judas (leia-se Judas Iscariotes) nunca estiveram à proa do de João.
O filósofo francês Louis Althusser, por exemplo, nos anos 80 assassinou sua esposa, num surto psicótico, e atribuiu o crime à origem de seu nome, homenagem ao seu tio paterno, morto na Primeira Guerra Mundial.
A bem dizer, a escolha de nomes é sinal de luz para muitos. Tudo são ânsias pelas cousas por vir!
José, Pedro e Tiago, qual dos três a eleger, faz divagar os pais, numa dúvida torturante.
Toda a gente diz por aí que a Construtora Odebrecht já estuda renomear-se após 40 anos de patente, o que motiva uma súbita e nova missão para a área de Psicanálise de Casal e Família, agora envolvendo sobrenomes. O quadro é sinistro.
E se essa moda pega, só Freud, o Sigmund, na Lava Jato.
E tudo se acaba.
31 de maio de 2017
CONOTEL 2017 E MARIA HONOS EM PERFEITA COMBINAÇÃO
A cada participação em feiras e congressos fortalece minha certeza sobre a eficácia desses acontecimentos periódicos, promovidos por setores econômicos organizados.
Essa forma simpática de fazer negócios evoluiu de tal forma a generalizar-se no planeta.
O Grupo Neffa foi um dos patrocinadores da Conotel 2017| 59º edição Congresso Nacional de Hotéis, realizado no Centro de Convenções Frei Caneca, no mês de maio, em São Paulo.
A mais antiga entidade do trade turístico, a ABIH Nacional, é a responsável pelo sucesso do evento, que se perpetua por tantos anos, e que trata da hotelaria brasileira nos mais variados aspectos.
Uma das finalidades da entidade é fomentar o desenvolvimento dos meios de hospedagem, incrementar o turismo e tratar de demais atividades com que esteja direta ou indiretamente relacionada.
Vários líderes do setor estiveram presentes planejando e pensando no futuro para o crescimento sustentável da hotelaria.
A linha Maria Honos de produtos voltada ao room service hoteleiro não deixou de brilhar entre tantas estrelas que para lá e para cá circulavam, pois que os produtos Maria Honos são práticos, gostosos e não contêm adição de conservantes em sua composição.
Com tanto diferencial reunido, não poderiam passar desapercebidos e não havia quem não tasquinhasse uma comidinha e outra à vista.
Os congressistas adoraram e prometem introduzir, gradualmente, esta novidade sem igual em seus estabelecimentos.
Os pedidos já estão a caminho para entrega nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Os congelados Maria Honos são práticos porque estão prontinhos para serem consumidos, sem a necessidade de mão de obra especializada para a sua regeneração.
O precinho cabe no bolso do hóspede com folga.
29 de maio de 2017
DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS
Aos amigos do rei tudo lhes é concedido.
E como exemplo, para não fugir do tema em voga, trago à baila o Global Joesley Batista, megaempresário, megadelator, megapromotor de irregularidades, que com suas habilidades incomuns conseguiu mega-aportes do BNDES, entre outros favorecimentos nada ortodoxos, que levaram, sob a sua batuta e a de seu irmão, a JBS ao ranking de maior empresa de proteína animal do mundo.
Aos mortais os rigores da lei.
A partir de 1º de julho de 2017, chega ao fim o benefício da desoneração da folha de pagamento, instituído pela Lei nº 12.546/2011, que, entre outras regras, prevê a substituição da Contribuição Previdenciária Patronal (CPP) de 20% pela Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) para determinados setores da economia.
A Medida Provisória nº 774/2017, portanto, alterou as regras da CPRB a partir de 1.7.2017.
Mantiveram, em linhas gerais, a possibilidade de opção pela CPRB às empresas de transporte, ao setor de construção civil, e jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens.
O anúncio pela equipe econômica do governo federal, dia 29 de março deste ano, não foi recebido com simpatia por entidades empresariais diante do impacto na recuperação de segmentos diretamente afetados pela crise e na retomada da geração de emprego.
A reoneração tem como objetivo o aumento de arrecadação pública sendo mais uma medida para o alcance da meta fiscal pretendida.
Pensamento similar não foi aplicado, novamente, ao reduzido valor da multa arbitrada estabelecida no acordo de delação dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS.
Colaboração eficaz, essa! Irmãos de sorte.
27 de maio de 2017
SÓ OS INFALÍVEIS RESTARÃO.
Há muito escutamos que homens serão substituídos por máquinas e robôs, e a tecnologia aponta para esta possibilidade.
Saltos de produtividade são verificados quando novas tecnologias são incorporadas ao ambiente de trabalho além do quê tecnologia elimina empregos em velocidade maior do que se criam.
É o que se vê.
Pouco a pouco, empresas, em busca de eficiência, descartam profissionais para redução de custos e aumento de competitividade.
Quem diria que a cultura de descartável iniciada no início do século passado seria aplicável, no futuro, ao homem.
Triste, não.
Sobre esta conduta pondero a importância da pessoalidade nas relações.
Nada mais gratificante do que receber votos de parabéns por meio de ligações telefônicas em substituição aos conferidos em postagens. Outra, melhor rir acompanhado do que lendo um WhatsApp no sofá da sala, sem falar na satisfação de um pedido de desculpas verbal após uma falha humana reconhecida por aquele que infringe.
Pessoas não têm preço, e empresas humanistas que mantiverem em seu quadro bons profissionais com ideias, valores e comprometimento serão mais bem vistas pelo mercado consumidor, já que indiretamente estarão agregando conteúdo moral aos seus produtos.
Esta é não só a minha crença como também o meu desejo.
A essência de uma corporação está no conteúdo e na ética de seus colaboradores.
Convém agir com parcimônia e separar o joio do trigo para ser feita a diferença nesse mundo cão. O “descarte” indiscriminado de humanos tende a ser nocivo. Homem não é lixo.
E as máquinas são chatas porque são previsíveis. Não seria nada agradável, um dia, interagir com uma delas no ambiente de trabalho.
Antes de esse dia chegar, se chegar, ou melhor, quando e independente de como chegar, quero estar bem longe daqui, sem possibilidade de retorno.
Deus há de me ajudar. Pessoalmente, com ele, serei mais persuasiva.
Afinal, máquinas, que são infalíveis, não pedem desculpas e nem tem o poder do convencimento.
22 de maio de 2017
EXPOMEAT, UMA EDIÇÃO DE SUCESSO.
Aconteceu em São Paulo, palco ideal para feiras de negócios com características específicas, a Expomeat 2017, no Pavilhão do Anhembi, de 09 a 11 de maio.
A tecnologia é primordial para uma indústria aprimorar processos e reduzir custos a fim de atender a demanda por proteína animal, daí a razão da concepção do projeto.
A feira oferece soluções para processamento de carnes de ave, boi, suína e pescado e é um evento consolidado.
Havia expositores de embalagens, rótulos, paletes, equipamentos em geral, pisos industriais, serras, fitas, software, e muito mais.
Palestras técnicas iam desde a gestão de riscos ambientais passando pela área de custos e ergonomia.
Uma loucura total, um dinamismo saudável de ver, com a imprensa oferecendo ampla cobertura ao acontecimento.
O papel do Brasil é fundamental no atendimento a essa demanda por carne no Brasil e no exterior.
Tudo pela competitividade.
Vale a pena passar por lá, ano que vem, quem quer que tenha sinergia com o ramo de alimentos ou mesmo por curiosidade.
Feiras em geral são ótimas oportunidades de negócios.
Estávamos lá José Roberto Sevieri, Edson Loureiro e eu.
Amei o ambiente e as companhias ainda mais.
20 de maio de 2017
“TRANS” PONDO BARREIRAS CONTRA O PRECONCEITO.
Ser transgênero é nascer com determinado sexo e não se identificar com ele.
A luta contra mais este preconceito está sendo vencida, reflexo perceptível no ambiente formal de trabalho.
No conceito de transgênero encontram-se agrupados crossdressers, travestis e transexuais.
Thammy Miranda, Roberta Close e Laerte Coutinho são alguns dos que superaram barreiras e encontram-se na mídia apesar do preconceito que os cerca.
Martine Rothblatt, uma das executivas mulher mais bem paga nos Estados Unidos, anteriormente conhecida como Martin, foi casada com uma mulher por 25 anos e criou 5 filhos.
O Museu do Amanhã prevê em seu quadro a contratação de trans para a função de recepcionista.
Minha admiração à iniciativa.
O mundo da moda abarca as belas Lea T e Jamie Clayton, lindas.
Na TV, a famosa Rogéria já participou de inúmeras novelas.
Não alimento ilusões de que o processo de inclusão profissional é gradativo, e tabus são rechaçados com o decorrer do tempo.
Quem se assume é mais feliz, este é o pensamento que desponta no Grupo Neffa a favor da diversidade.
Chamo a atenção para um processo contínuo de inclusão social, sem que se deixe de lado a inclusão de bons profissionais no mercado de trabalho, sejam quais sejam suas escolhas pessoais.
17 de maio de 2017
JÁ DIZIA TERÊNCIO.
Parece absurdo conceder direitos a quem não observa deveres.
O direito de defesa de cidadãos tem a ver com o princípio da equidade e deve-se refletir no sistema judiciário.
Um julgador está sujeito a falhas e inevitavelmente julga com a emoção acumulada de experiências pregressas, que não deve ser confundida com experiência profissional.
Terêncio, romano, antes do nascimento de Cristo, já profetizava que nada do que é humano lhe seria estranho.
O axioma persiste.
De todas as pessoas, então, pode-se tudo esperar. Esta é a mensagem que se desejava transmitir. Verdade seja dita, então: todo mundo é capaz de tudo. Neste ponto a sociedade não evoluiu.
Todos formamos conceitos de vida, fundados em sei lá o quê e, humanos que somos, estamos sujeitos a falhas.
Faço esse prelúdio para entrar no tema “abuso de autoridade”.
Muito se discute sobre a alteração da lei de abuso de autoridade de 1965, em discussão no Congresso Nacional, o que está dando pano para manga por quem é a favor e por quem está em desfavor das mudanças, sob argumentos variadíssimos.
O mais contundente deles em desfavor, envolve o protagonismo da Lava Jato e possibilidade de a operação esvair-se com adendos que pretendem incluir nesta atualização.
Erramos e, quando erramos gravemente, não podemos ficar impunes a sanções, a despeito dos justos motivos que alegamos para a conquista do fim desejável.
O fim não justifica os meios.
Se não houvera abusos em ações contra corruptos ou infratores não haveria de que temer, e este receio advém de uma realidade corrente. Superiores abusam também, erram feio. Nada de panos quentes.
Limites hão de existir no exercício das atividades judiciais, acusatórias e policiais, que fundamentam uma sociedade mais justa.
É prudente a modernização de um ordenamento jurídico promulgado em pleno regime militar diante de injustiças que ainda se verificam. Os jornais estampam o ilegítimo com frequência.
A elaboração de leis requer serenidade e isenção em defesa das garantias e dos direitos individuais.
Condutas civilizadas devem ser instauradas em benefício do coletivo.
Que seja feito o melhor em prol do bem comum.
E mais, quem não abusa não teme.
15 de maio de 2017
INFRAERO ARREMETE.
Dia 05 de maio estive presente em evento promovido pela INFRAERO para a apresentação de seu projeto de expansão comercial em Vitória-ES.
Áreas de aeroportos, nas diversas Unidades da Federação, são ótimas oportunidades para investimento concedidas a empresas de todos os portes nas áreas de varejo, serviço e alimentação.
Aeroportos atraem, além de passageiros, diversas atividades para a sua vizinhança. Sem falar na segurança interna e em amplas áreas de estacionamento do entorno.
Em épocas de vacas magras, pegar uma carona e voar alto nessa oportunidade é uma boa alternativa de crescimento econômico.
O negócio é decolar.
Demanda de consumo há.
O Grupo Neffa vai pra lá.
11 de maio de 2017
CADA MACACO NO SEU GALHO.
A autoridade, em sentido lato, aquela de se fazer obedecer, é consequente da experiência adquirida gradual e continuamente ao longo da trajetória profissional.
É inútil, portanto, apontar um superior para o regimento de uma determinada equipe uma vez que esta posição é fruto de uma conquista natural sob anuência tácita dos colegas de trabalho.
Há especialistas que, embora requeridos pelo grupo de trabalho por seu conhecimento, não têm o perfil motivador típico de gestores de equipes, não estando talhados, portanto, para assumir cargos de gerência tradicionais.
Louvável ser um ótimo técnico a péssimo todo-poderoso.
O perfil de cada membro de um grupo é facilmente identificável, e suas diferenças fazem toda a diferença dentro de uma corporação. Há dirigentes, dirigidos e autônomos. É a diversidade que se prega em todos os âmbitos, e não só em o empresarial.
As empresas, atualmente, oferecem dois caminhos para a ascensão profissional, seja para os especialistas seja para cargos gerenciais. Ambos são requeridos. Ambos têm seu lugar. Ambos são de suma importância.
É o que se chama de “carreira Y”, um novo modelo de ascensão profissional.
08 de maio de 2017
UMA VISÃO RETROSPECTIVA.
Na véspera da tão anunciada greve geral, promovida por grupos de sequazes, uma operação de guerra para o transporte de funcionários foi montada no Grupo Neffa capixaba, de onde sou uma das diretoras. Sempre há expectativas quanto ao dia seguinte.
O noticiário mostrou, no dia 28 de abril, que nem de longe houve uma manifestação em peso, e foi claro o propósito da paralisação consequente da perda de benesses de grupos específicos.
Como mote para os protestos, alegou-se a reforma da previdência, trabalhista e a lei da terceirização, discurso inconsistente, que brasileiros em geral não engolem mais.
De longe, apreciava o estratagema traçado com pormenores por Renaldo Bertolini para burlar as previsíveis barreiras impeditivas do ir e vir, na certeza de que as portas dos estabelecimentos seriam abertas, tendo em vista a experiência de anos, adquirida pelo gerente operacional da empresa, cujos méritos são indescritíveis.
O “cara” é uma fera e nunca falhou na função de abre-alas para a promoção do trabalho.
Ora, em tempos de crise, sobretudo, a receita de um dia é relevante para o pagamento de custos e despesas fixas que não cessam.
No dia do ato, tudo certo. Apesar de manifestantes, bloqueio de vias, falta de transporte público, depredações e pneus em chamas, todos os procedimentos previamente traçados por Ronaldo vingaram.
Cá entre nós, a paralização foi um fracasso total.
O número de pessoas em pontos de ônibus à espera de transporte público superava, visivelmente, a minoria de uma esquerda de boutique.
Muitos aproveitaram para fazer desse dia um feriadão prolongado, outros por acordar mais tarde e, verdade é que o discurso proferido não mobilizou o país. Muitas empresas operaram satisfatoriamente.
Minha rotina não se modificou. Não só gosto de trabalhar mas também preciso. Meu dia transcorreu bem.
A economia perde mais uma vez para o medo. Muitas das lojas fechadas por total falta de segurança.
A empresa é um organismo vivo, em frequente mutação, carente de desenvolvimento e receitas, para sua sobrevivência.
Os prejuízos da nação não foram desprezíveis e mais uma vez a nação saiu ferida.
Na foto o líder militar, Ronaldo que faz jus à mais alta patente, saiu ileso.
05 de maio de 2017
FIGURA ILUSTRE NA MANEIRA E NO TOM.
O Centro de Convenções de Vitória, ES, foi palco do lançamento nacional do programa “Lixo Zero Social 10”, promovido pela Confederação do Elo Social, com o fim de revolucionar todo o sistema de coleta de lixo e destinação de resíduos sólidos no Brasil.
O artista e bailarino Sebastian Fonseca é membro do programa e pouco a pouco, por certo, não mais será lembrado como o outrora garoto-propaganda da C&A Modas.
Não perdi a oportunidade de tietar e de um bate-papo.
A foto foi tirada na franquia Maria Honos Gastronomia Caseira, no Centro de Vitória,
pouco antes do evento.
Dia de rainha cercada de gente fina por todos os lados.
Numa foto eu estou entre Bruno Hideo Omori, do IDT-CEMA, Instituto de Desenvolvimento, Turismo, Cultura, Esporte e Meio Ambiente e Sebastian Fonseca.
Em outra, com a turma do projeto.
Notem também o bailarino em apresentação no dia à noite.
O evento “fechou”.
04 de maio de 2017
CÓDIGOS CIFRADOS.
Avestruzes, contrariando a lenda, não enfiam a cabeça em buracos, mas têm por hábito encostar o pescoço e a cabeça no chão para sentirem a aproximação de predadores e deles defenderem-se.
Ao ler sobre a soltura do preso Eike Batista, abstive-me, por princípio, de qualquer julgamento e fiquei a pensar sobre os motivos da prisão preventiva alegados pelo juiz Marcelo Bretas e os fundamentos do ministro do Supremo Tribunal Federal para revogá-la.
Como cidadã e empresária, sinto-me vítima indefesa defronte de um emaranhado de leis, decretos, instruções normativas, interpretações e atitudes conflitantes advindas de um Poder Judiciário e um Legislativo confusos desde a sua concepção, que tantas almas arrebatam ao crime.
Sei lá se um dia encasquetam comigo. Nunca se sabe.
“- A senhora está presa em nome das leis e em nome do DARF recolhido com código impróprio. Decreto sua prisão preventiva, de imediato, e perpétua, em seguida. O japonês da Federal, aquele envolvido em denúncias, já está a caminho para a escolta. Empresário é tudo bandido e agentes da lei somos semideuses!”.
Estudiosa pertinaz das leis tributárias que sou, embora de outro ramo, sobre que se embasam os recolhimentos de impostos ao erário, vejo, impotente, a espada de Dâmocles apontada sobre o coração de empresas em geral, pronta a dar fim a todas elas, no devido tempo. Uma a uma, gradativamente.
Pareceres e decisões são por vezes, muitas vezes, absurdos ao arrepio da lei.
Seriam juristas e legisladores inimigos da lei?
E vem a justificativa: “é cabeça do juiz”, “esse juiz é assim mesmo”, “ninguém sabe o que se passa por cabeça de juiz”, “fulano de tal pensa assim, mas se a questão cair com cicrano a coisa muda de figura”.
Morro de raiva quando escuto absurdos dessa sorte.
Seriam ordens de tiranos leis?
Ora, não é lei a lei?
São incontáveis as questões fiscais, penais, cíveis, tributárias e administrativas em curso, fruto de entendimentos adversos entre contribuintes e mesmo entre as próprias instâncias do Poder capazes de exterminar corporações centenárias.
Não seriam arbítrios violência de poucos contra muitos?
Seriam ou não decisões monocráticas o triunfo de uma minoria sobre governados?
De aí, denúncias de um esquema bilionário de corrupção no Carf, tribunal administrativo especializado, para o qual cobranças da Receita Federal podem ser questionadas por contribuintes, órgão aquele que supre a desqualificação técnica de magistrados da Justiça comum para julgamentos tributários. Um salve-se quem puder.
Hão de ser reduzidas pilhas de regulamentações!
Não é necessário ser avestruz para perceber as vibrações de perigo iminente num país incoerente que relega a quinto plano reformas tais, que incentivem o empreendedorismo.
O modelo atual é insustentável, concluo.
Coerência já!
03 de maio de 2017
GESTÃO DO TEMPO
O tempo não para, e uma gestão de algo que foge ao nosso domínio é insana. Quando me perguntam se sou boa administradora do tempo, digo logo que não. E desde quando almejei a função divina?
Em contrapartida, fazer um bom uso do nosso tempo é uma habilidade de poucos. Sabendo administrar com eficácia a sua própria rotina, ganhos de produtividade são inexoráveis.
Algumas dicas para serem introduzidas em sua rotina, empresário:
- Organização de processos, sem a qual falhas de procedimentos surgirão colocando em risco as atividades em curso;
- Não acumular tarefas do dia anterior para o dia seguinte. Programe-se para fazer o que tem para ser feito in time e o faça;
- Acesso a mídias sociais com moderação. Blá-blá-blá faz bem e relaxa, desde que sem exagero. Usufrua do bem que o mundo eletrônico proporciona e descarte lixos;
- Leitura de mensagens eletrônicas sem procedência confiável deve ser evitada em substituição à leitura de informativos eletrônicos e jornais on line do tipo DOC (de origem controlada);
- Objetividade na solução de senões. O dia a dia não comporta prolixidade;
- Cumprimento de horários predeterminados é cabal para associar respeito ao outro e disciplina pessoal. Ninguém se sente à vontade em uma sala de espera.
Por outro prisma, se há tempo a perder, dê-se por vitorioso e desconsidere cada um dos pontos relacionados.
Faça uma autoavaliação sobre o tema e seus costumes. Um bom indício de eficiência é o retorno a ligações recebidas e o atendimento a pessoas de seu círculo de convivência.
Se ambos eles se concretizam, sua gestão de tempo é para lá de satisfatória, já que tal prática tem sido cada dia mais incomum.
Quero dizer também que descaso fere as regras da boa conduta. Seja atencioso para com as pessoas em geral.
Não seja inacessível a terceiros que carecem de sua atenção.
Amanhã você poderá estar do outro lado da mesa e perceber a importância de um tempo bem administrado.
Ninguém é superior a ninguém. O tempo e os fatos nos mostram isto a toda hora.
01 de maio de 2017
FAZ ANOS, FAZ MUITOS ANOS MESMO.
Há quantos anos chego para trabalhar no Centro Histórico da ilha capixaba e me deparo com a mesma cena, que avilta sobremaneira os princípios fundamentais de qualquer empresário legalmente estabelecido.
Meu bunker é o Alice Vitória Hotel-ES, tradicional meio de hospedagem, no coração do que deveria ser, na prática, o Centro Histórico de Vitória, tal como se denomina.
Ano após ano, a bela Praça Getúlio Vargas, defronte, é tomada por ambulantes que fazem do local um mercado informal, oferecendo desde prestações de serviço até alimentos preparados sem regras e condições básicas de higiene.
Ocorre que sucessivos gestores municipais, todos nos últimos trinta anos pelo menos, têm mais com que se preocupar, embora não saiba com o quê, relegando a cultura e a ordem a segundo plano.
Se há algum Tomé que necessite ver para crer, basta um passeio ao local para entender a esculhambação do ambiente público.
Aos mais crentes apresento fotos ilustrativas do drama de uma concorrência vil.
A injustiça corrói! A concorrência desleal desampara. É inegável que a base de arrecadação deva ser extensiva e proporcional às possibilidades de cada um.
Isentar os que atuam de forma ilegal avilta a moral e os bons costumes do contribuinte.
Para se ter uma noção da gravidade do “negócio” reproduzo um dado fresquinho obtido por meio de um informativo renomado, o qual aponta cigarros contrabandeados responsáveis por 36% do mercado nacional.
Trocando em miúdos, quantas escolas não poderiam ser construídas com os impostos advindos de sonegação de tamanha grandeza?
Muitas atitudes dependem mais de vontade política do que de verba pública.
Não há desculpas a serem dadas que justifiquem tamanho descaso por anos a fio.
27 de abril de 2017
BORA, ANDA, PRA FRENTE, BRASIL.
Dizem por aí que o pior já se foi, embora pairem dúvidas quanto ao ritmo de crescimento econômico do Brasil daqui para frente, tema sobre que ninguém sequer ousa prever.
Reformas política, trabalhista, previdenciária e tributária são remédios, se dosados com rigor, sem generosidade. Hão de ser implantadas de imediato. Torço!
Percebe-se que a taxa de desemprego e o endividamento estão em alta, fatos agravados pelo fraco desempenho das indústrias.
O setor agrícola, por outro lado, apresenta sinais de recuperação, a inflação e juros estão em queda, e o melhor de tudo, são as ações para venda de áreas em leilões do pré-sal até 2019. Os investidores estão confiantes, à espreita.
Se tudo irá se concretizar em curto, médio ou longo prazos, quem sabe? De aí surgem incertezas.
Insta observar que, nessa hora de hesitação, o melhor caminho é a retração e a austeridade.
Empresários, apertem os cintos até que apareça um bom piloto para colocar o trem de volta aos trilhos.
O Brasil tem alta capacidade de recuperação, mesmo malconduzido.
Na faina, esperemos, nós, pobres mortais, a melhor hora de avançar.
26 de abril de 2017
LIGAÇÕES PERIGOSAS
Reconheço-me uma velha, vagando a esmo no passado, em busca das piores fases econômicas do Brasil, e chego à conclusão de que nunca houve ausência de turbulências por aqui.
Sou mesmo uma velha de casa, que enfrenta amargas crises, à frente da área financeira do Grupo Neffa, centenário grupo econômico capixaba.
Trabalho sem trégua, desde 1986.
Entre todas, classifico a atual, a crise de perspectiva, a pior delas – já que não há projetos contundentes compatibilizados com prazos de implantação, tampouco conhecimento da nova Operação Federal. O day after é um enigma noveleiro.
Tudo isso porque a política e a economia andam juntas. Com denúncias sucessivas contra políticos envolvidos na Lava Jato, os membros de “nossas Casas”, mal-acostumados que são, não se emendam, e emperram como podem as reformas da Previdência e Trabalhista, requisitos básicos à tão prometida recuperação imediata.
Não lhes parece prioritária a votação de temas tão relevantes. O desmentir, o negar, o culpar delatores estão em primeiro plano.
Nada obstante, o disse que disse popular, não para.
Os “línguas compridas”, colaboradores do blog mandam-me mensagens e juram que no quesito delação, a JBS e OAS deixarão a Odebrecht em segundo plano e políticos em polvorosa.
Creio. A aguardar os próximos capítulos.
24 de abril de 2017
SÃO PAULO ENCONTRA-SE LOCALIZADA NO BRASIL?
O mercado de São Paulo é sempre atrativo. Nas vezes que vou para lá, parece-me um outro mundo, pujante, que sofre impactos menos dolorosos em momentos de desequilíbrio econômico.
A diretoria Grupo Neffa, cada vez mais, objetiva angariar uma parte desse mercado promissor, e, para atingir essa meta, não mede esforços.
Na foto, Edson Loureiro (Diretor de Desenvolvimento do Grupo Neffa, ao fundo), Xuxu Neffa (Diretora do Grupo Neffa, ao fundo), Luciana Cassimiro (Nutricionista do Grupo Neffa em São Paulo, em primeiro plano) e a vedete da reunião Tatiane Garrido , da empresa Socicam, (em primeiro plano, recuada).
Hum, acho que vinga! Parceria à vista.
18 de abril de 2017
POLÍTICA É POLÍTICA; ECONOMIA É ECONOMIA.
Cada qual que vá para o seu canto. Política e economia não podem andar de mãos dadas sob risco de comprometer ainda mais o crescimento do Brasil, desenvolvimento sustentável este de que tanto necessita o povo brasileiro.
Se formos aguardar o fim das denúncias, a coisa ficará ainda mais preta e frustrante às expectativas gerais.
O ex-deputado Eduardo Cunha e o ex-ministro Antônio Palocci não deverão resistir à delação premiada e, certamente, darão fermento, quando seduzidos, ao listão do STF-Supremo Tribunal Federal e a outras instâncias do Poder Judiciário.
Gente a ser presa não faltará, mas a prisão em si não deve se consumar em escala dada a incapacidade do Supremo no desempenho de suas inúmeras tarefas.
Alívio para muitos.
O sistema político é precário e a distribuição de dinheiro em serviço de partidos políticos está (e permanecerá) institucionalizada e deve sofrer maquilagem para melhorar-lhe o aspecto.
Um desserviço social.
Tudo indica que empresas, mediante novas regras a serem estabelecidas, poderão manter doações eleitorais.
Todo o esforço para a moralização das relações privadas e públicas podem ir por terra.
É o jeitinho hodierno de legalizar a prostituição. E assim evolucionam-se relações espúrias.
Nadar para morrer na praia não faz sentido. A Lava Jato, por meios transversos, está sendo combatida com conspirações de bastidores.
E enquanto isso, com tantos burburinhos pautando a mídia, como fica a credibilidade do Brasil perante investidores estrangeiros?…Não fica!
17 de abril de 2017
BANESTES É UM BANCÃO.
Presença frequente no Grupo Neffa são os representantes do Banestes S/A, Tânia Maria Borgo e Murilo Esteves Júnior, ambos eles gerentes da instituição financeira, os quais oferecem os produtos mais competitivos de que dispõe o banco a seus clientes, além de excelentes taxas para operações financeiras.
Em época de crise e com as perspectivas de queda da Selic, nada mal renegociarem-se condições anteriormente pactuadas com o fim de redução de custos financeiros.
Lembrem-se de operadoras de cartão de crédito para um novo trato. Não se esqueçam.
Quando o incremento de receitas é improvável, convém o controle de despesas, ferramenta eficientíssima em momentos de retração econômica.
Na foto, Érica Borges, funcionária do Grupo Neffa entre ambos, responsável pelas negociações desenvolvidas ao longo de anos de relacionamento entre as partes, que não me deixa mentir.
Banestes não é um banco. Banestes é o banco, sem que não consigo viver sem.
Parceria saudável que tende a perpetuar-se.
15 de abril de 2017
QUE É DA GALINHA DOS OVOS DE OURO?
Em minha época de auditora contábil, uma máxima era repetidamente repetida pelo mandatário da multi onde trabalhava.
–“De que reclama? Essa fama, você a criou”, respondia ele aos debutantes na carreira, eu incluída.
Estava correto em sua exposição o afamado senhor, que dispunha não só de inúmeras qualidades profissionais, senão também de tiques inerentes ao comportamento.
Galante, cortejava mulheres como ninguém.
Lembra-me o seu porte atlético, seu perfume francês, aquela pantomima complementar ao tom de voz firme e sedutor. E como me lembro! Lembro-me dele sentado à recepção de hotéis, cachimbo na mão logo cedo, altivo, aguardando a turma toda se aprontar para ida ao trabalho.
O tabaco exalava a fumaça-alerta, sentida ao longe, bastante para a dispersão do grupo de trainees.
-“Arreda, que lá vem o ‘véio’ gostosão.”, sussurrávamos, e logo a turma corria para um lado e para outro, cada um por si, plano anti-doutrinas jamais desmascarado pela alta cúpula.
O tal senhor não cambaleava em pregar as normas contábeis e de conduta, como cruzar as pernas, sobre a melhor maneira de se desejar um bom-dia. O excesso de recomendações exauria todos ao seu redor, por preso a detalhes que era, em cada uma de suas colocações. Um saco.
A bem da verdade, nunca havíamos presenciado sequer um olhar seu a outrem e que pudesse denegrir a postura do big boss no ambiente profissional. Entretanto, havia ele chancelado a própria fama de tal forma, que dela era impossível se livrar.
Bem sei por que motivo, agora, recordo-me de época tão remota.
Ontem assistia ao jornal matinal, atividade corrente durante o café da manhã, quando mais uma vez veio à baila um outro destacado episódio da empresa Odebrecht, anunciado pelo chato do âncora.
Tratava-se de um novo acordo de leniência firmado, recheado de multas milionárias para compor o pacotão de rígidas penalidades, aplicadas com todo o rigor da lei, pela eficientíssima equipe técnica, administrativa e jurídica do setor público.
Palmas a todos, incluindo o repórter que divulgou a notícia com um sorriso de orelha a orelha. O cara era pura satisfação.
Nada mal a rigidez extrema como lição de moral, a despeito das consequências advindas da aplicação intransigente da lei. Mas só.
Nem trevas nem torvações.
Fato é:
1.que a Odebrecht se encontra impedida de operar em diversas áreas há anos;
2.a incapacidade da empresa sub judicie, a que me refiro, de gerar novos recursos para arcar com a palavra empenhada;
3.que sem negócio não há geração de renda para pagamento de despesas, o que gera mais dívidas, que tendem a rolar.
O nome Odebrecht será sempre associado ao maior escândalo de corrupção de que se tem notícia, fama que não mais se apaga.
Não se pode negar que, pelo comum, a maior construtora de outrora não mais recompõe suas finanças, e arrisco-me premeditar que todos os débitos assumidos não serão pagos.
A galinha dos ovos de ouro foi assassinada num momento infeliz.
Estou com Nelson Hungria, segundo o qual “o juiz deve ter alguma coisa de pelicano. A vida é variedade infinita e nunca lhe assentam com irrepreensível justeza as “roupas feitas” da lei e os figurinos da doutrina. Se o juiz não dá de si, para dizer o direito em face da diversidade de cada caso, a sua justiça será a do leito de Procusto: ao invés de medir-se com os fatos, estes é que terão de medir-se com ela” (op. cit., p. 68).
Espero não ter a razão obscurecida com este meu juízo pessoal.
E como o meu espírito é amante da audácia, vou além do esperado.
O bom comportamento rejeita execração pública, coisa de uma impropriedade sem tamanho.
O Governador do universo não gosta nada nada de atitudes assim.
Feliz Páscoa a todos.
Lúcia (Xuxu) Murad Neffa
Empresária
Grupo Neffa
10 de abril de 2017
MAIS IMPOSTO PARA O CONTRIBUINTE CAPIXABA.
ATÉ TU, ESPÍRITO SANTO?
O Estado do Espírito Santo não saiu ileso da crise econômica agravada pela crise da segurança pública, estampada em jornais de grande circulação nacional.
Por meio da Lei nº 10.630/2017 foi alterada a Lei nº 7.000/2001, que trata do ICMS do Estado do Espírito Santo, para dispor sobre redução da base de cálculo, crédito presumido, saldo credor e outros.
Entre várias alterações destaco:
“De 1º de junho de 2017 até 31 de maio de 2018, a fruição de quaisquer incentivos e benefícios fiscais, financeiro-fiscais ou financeiros, inclusive decorrentes de regimes especiais, que resultem em redução do montante a ser pago em decorrência da aplicação da alíquota nominal do ICMS, fica condicionada, nos termos do Convênio ICMS 42, de 3 de maio de 2016, a que o sujeito passivo beneficiário, em relação às operações e prestações incentivadas ou beneficiadas:
I – a cada período de apuração, calcule o valor do imposto devido mediante a aplicação da alíquota nominal sobre a respectiva base cálculo, com a incidência dos respectivos benefícios e incentivos; e
II – declare e recolha, adicionalmente, o valor decorrente da aplicação do percentual de 10% (dez por cento) sobre o montante encontrado na forma do inciso I.”
Socorro, estamos pagando o pato!
07 de abril de 2017
LIBERDADE, LIBERDADE.
Sobre os comentários que recebi a respeito da publicação do dia 31 de março de 2017 sob o título “A LEI DO AMOR E DA EMPATIA”, lamento não ter agradado a todos.
Não foi sem emoção que li as notas de parabéns a mim encaminhadas; por outro lado, gostei bastante da expressão do ponto de vista da comunidade crítica.
A convulsão de ideias é a pedra angular de uma boa discussão, um dos objetivos deste blog.
De ordinário constroem-se novos conceitos indo de encontro a usos e costumes de uma época.
Quem diz que desta água não beberei pode morrer à míngua de toda a compaixão humana. Quão bela é a diversidade, quão clemente.
Viva o grito dilacerante. Dele resulta a contaminação da moral rígida e a mudança de padrão comportamental.
Obrigada pela distinta participação de cada um.
05 de abril de 2017
EU, XUXU MURAD NEFFA, PRESIDENTA DA REPÚBLICA.
A carreira de empresária em setores públicos é ideal, já que probabilidade de insucesso não há.
Não deixaria baixo. Quereria, nada mais nada menos, o todo Brasil para gerir. Hoje, contudo, a aspiração se esvaiu.
Bem disse Alexandre Herculano:
-“Querer é quase sempre poder: o que é excessivamente raro é o querer.”
Faria das tripas coração, jovem fosse, para a conquista de votos nas urnas e presidenta seria.
Fico só imaginando o povo vibrando por mim.
-“Vote em Xuxu e evite tempos amargos.”;
-“Um, dois, três, quatro, cinco, mil, queremos Xuxu presidenta do Brasil.”;
-“Evite indigestão, vote em Xuxu na eleição.”;
-“De Xuxu não espere papelão.”;
-“Xuxu, para quem a carne não é fraca.”;
-“Xuxu na presidência sem gosto de fel.”;
-“Chuchu é Xuxu, o resto é abacaxi.”;
-“Xuxu agrada a gregos, troianos, vegetarianos, carnívoros e até veganos.”.
Com os esforços compensados, no posto almejado, pompas em redor, resolveria quatro sonhos simultaneamente:
- De cara, trilhar a carreira empresarial, ofício que percorre as brenhas da minha consciência desde novinha, sem medo de errar;
- O segundo, a governança pública de um país cheio de deformidades, sem riscos de recuperação judicial e outros, que não são poucos, que rondam a área privada;
- Outro sonho, vida boa sem nuvens densas;
- O quarto e derradeiro, a perpetuação na história, seja como for, pois que o desempenho no cargo pouco importaria para imortalizar-me. Detestáveis são os pecados, mas não os pecadores.
Coisa fácil este, o exercício da presidência. Fácil mesmo. Provo, em seguida.
Para a solidariedade de congressistas, a assinatura de emendas, sem análise prévia, sem espírito crítico, sem desconfiança bastaria.
Para agradar à alta cúpula do Poder, benesses infindáveis;
Atenção: contradizer um grupo é necessário, mas perigoso. Melhor anuir sempre e ter trânsito livre para gerir o país, sem resistências, diz a “filosofia do bem-estar”.
Ao fim e ao cabo, para o pagamento de dívidas contraídas decorrentes de cacas diárias, aumento de impostos para o cidadão comum, processo trivial que vige e viça.
Nas minhas leituras, a humanidade sobrevive às piores catástrofes, pois tem para lá de sete fôlegos.
Entretanto, o tempo passou e mudei. Quero, de imediato, aposentar-me, se ainda resta tempo, para virar expectadora desse circo vicioso, onde palhaços não podem mesmo ser levados a sério.
Paro por aqui. Preciso correr ao posto da Previdência mais próximo.
03 de abril de 2017

Flavia Neffa, Bruno Omori e Xuxu Neffa
Flávia Neffa, Xuxu Neffa e Bruno Hideo Omori, no Alice Vitória Hotel, planejando a participação deste estabelecimento no evento CONOTEL-Congresso Nacional de Hotéis, a se realizar de 17 a 19 de maio de 2017, no Frei Caneca-São Paulo.
Busca incessante para vender o destino Vitória.
Nesta ocasião, a marca Maria Honos patrocinará um evento de alimentação, quando os produtos da linha serão oferecidos para o público participante.
O Grupo Neffa busca com sucesso abrangência nacional.
31 de março de 2017
A LEI DO AMOR E DA EMPATIA

Vera Holtz, personagem Magnólia

Xuxu Neffa

Marcelo Odebecht
Não sei explicar o porquê, mas adoro Magnólia, personagem encarnada por Vera Holtz, na novela “A lei do Amor”. Belíssimo papel desempenhado por essa senhora madura que exala sedução.
Vera, mulher, mostra erotismo em cenas íntimas divididas com um elenco seleto de galãs homens, entre eles, o garoto Thiago Lacerda e José Mayer.
Para homens não há idade sexual.
A TV quebra mais uma vez o tabu e viola o preconceito de sexo exclusivo para “sarados”.
Lamentei a prisão de Magnólia e vibrei quando de sua fuga. Uma vilã adorável. Só desejo o seu bem.
Outra má carismática foi Glória Pires no papel de Maria de Fátima na novela “Vale Tudo”, outro sucesso de audiência passado.
Deixando a ficção e revirando-me à realidade, recordo-me do início da Operação Lava Jato e de seus protagonistas iniciais.
No tocante a Nestor Ceveró, Pedro Barusco, Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef, mostro-me indiferente a todos eles, e, salvo comentários sobre a máscara permanente de Ceveró, mantenho-me afastada de exames críticos, deixando à Rede Globo (sumariamente) e à Justiça (secundariamente) o ônus da prova.
A arte imita a vida.
Em determinada altura dos acontecimentos, saía eu em defesa de Marcelo Odebrecht, outro réu da Lava Jato, ao ouvir comentários sobre suas falhas, sem que conseguisse argumentos favoráveis que me ancorassem. Passava dos limites, consciente de que nenhuma das palavras rudes e obscenas as quais pronunciei foram ditas em sã consciência contra seus opositores.
Não mudei muito. Volta e meia me pego com um e outro. Há anos padeço atroz.
Torço por sua liberdade. Sou uma fã.
Inúmeras vezes, quis ampará-lo com palavras simples, pedindo-lhe paciência e clemência à gente de má língua e palavras vãs, além de ruinosas, que revelam inveja. O futuro daria à claque a resposta correta, pensava comigo mesma.
Minha dor, nos momentos de sua prisão e julgamento, foi infundada. Não o conheço; jamais o vi, entretanto ainda sou ferida pelos noticiários.
A vitória da empatia contra a razão não se explica nem pela Sagrada Escritura.
Sei aqui que falo por todos nós.
Mas toda cautela é pouco. É preciso cautela. Há coisas que não devem ser ditas.
Não convém.
Psiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiu!
29 de março de 2017
PARA O NOSSO TIME!
Duas feras contratadas para desenvolvimento do Grupo Neffa no mercado paulista: Bruno Omori e Luciana Casemiro.
28 de março de 2017
Se caixa dois não é crime, o que seria, então? Um delito astronômico não sujeito a sanções ou, talvez, uma aplicação financeira a favor da democracia.
Nesta linha de pensamento seria possível matar por vingança, roubar para comer, assassinato em legítima defesa da honra, e até infanticídio.
O Código Penal seria desprezível em benefício de um triunvirato com triúnviros a postos deliberando causas em detrimento de crimes.
“Pau que dá em Chico, dá em Francisco”, diria um empresário a um fiscal da Receita Federal justificando a “produção” de receitas não contabilizadas.
“É para não haver demissões”, argumentaria um contador a favor da empresa, se vítima da malha fina.
“Todo o mundo faz”, redigiria um advogado na contrarrazão.
E, aí, ministro Gilmar Mendes, como sair destas pegadinhas?
O ministro declarou abertamente que “doar por caixa 2 nem sempre é corrupção”.
27 de março de 2017
QUEM TEM NETWORKING TEM O MUNDO NAS MÃOS
Este é o cara; ela não fica atrás. Ambos da equipe comercial do Grupo Neffa alocada em São Paulo. Percebe-se que o desenvolvimento de uma empresa está fortemente ligado ao seu networking. Ambos eles, Sevieri e Cibele, são grandes parceiros que dão peso às relações comerciais firmadas.
Eta mundão este estado paulista brasileiro!
26 de março de 2017
NINGUÉM SUPORTA INJUSTIÇAS
A economia informal é um problema antigo que aflige todos e nem por isso tem a devida atenção de entes públicos. Melhor deixar para lá e não causar polêmica, linha de pensamento generalizada no meio governamental.
Certa vez, quando fui Prefeitinha do Centro da Cidade de Vitória, parti para o enfrentamento contra este grupo organizadíssimo, cuja união foi suficiente para arrefecer todo o empenho despendido para moralizar a atuação da categoria, que ainda hoje ocupa o Centro Histórico de Vitória-ES. Os argumentos protecionistas daqueles a quem caberia a repressão, entre outros, contra os meus, na época, se defendiam, alegando eleições. “Aquele não era o momento”.
E nunca chega o momento.
A invasão de barracas por todos os cantos de grande fluxo, diga-se, está generalizada, visível e incômoda.
Quando reprimidos pelo cidadão comum, dizem os protegidos de sempre terem “licença para o trabalho”.
Os municípios, sem dúvida alguma, exageram na concessão de benefícios a essa categoria despreparada, e esquecem-se, porém, de orientações básicas comportamentais. Ambulante deve locomover-se, circular, migrar de um lugar a outro.
Áreas de grande circulação são por eles invadidas, onde se fixam, sem que condições de trabalho mínimas sejam cobradas por quem de direito, em especial, pela Vigilância Sanitária, quando aplicável ao ramo de atuação dela. A falta de higiene é visível.
A classe empresarial, então, que se vire com a concorrência desleal.
Políticos e políticas, quem os entende?
Observem a foto que diz por si só.
23 de março de 2017
Escândalo atrás de escândalo, corrupção corroendo instituições já corroídas, esquemas traçados entre setores públicos e privados endless. E o fim está longe (não me restam dúvidas) e não haverá fim se não for priorizada a educação com a consequente valorização de ensino com qualidade e consequente capacitação de professores que aí estão. De relance passam pela minha cabeça os últimos escândalos de que já foi vítima o país e outros verificados no Google:
– Operação Zelotes;
-Operação Lava Jato;
-Operação Acrônimo;
-Operação Intolerância;
-Operação Caixa de Pandora;
-Operação Praga do Egito, esta de 2003;
-Operação Carne Fraca (a mais fresquinha de todas).
A lista de Operações da Polícia Federal do Brasil é vasta, antiga e contempla um catatau de nomes criativos. A coisa é milenar sem que atores envolvidos sejam só políticos. O que me parece é que ninguém resiste à tentação.
Como já foi dito: “A corrupção é a cultura mais rica do Brasil”.
21 de março de 2017
Para não deixar sem prova, copio uns relanços para dar ideia de como é ainda mais difícil seguir uma legislação quando mal redigida. Neste caso, faço menção ao Regulamento de ICMS-ES, Art. 70.
Ei-los:
“Art. 70. A base de cálculo será reduzida:
XLIV – nas operações internas com os seguintes produtos, em cem por cento:
- a) Revogada;
- b) macarrão;
- c) pão francês ou de sal, até um quilograma;
- d) biscoito dos tipos maria, maisena, cream cracker e água e sal ou de polvilho;
- e) bolachas não recheadas;
- f) massas de trigo não cozidas, recheadas ou preparadas; e
- g) pão de forma de todos os cereais, exceto aqueles com coberturas ou chocolate;
Comento:
LETRA b
– macarrão é massa alimentícia feita de farinha de trigo, em forma de fio alongado, ou em outros feitios ou dimensões; talharim é massa feita de farinha de trigo e ovos, cortada em tiras. O que quis o legislador ao especificar somente “macarrão” e não “talharim” ou “tagliatelle”, por exemplo? Qual o sentido para uma contemplação tão estrita?
LETRA f
– reparem o termo “recheadas ou preparadas” sem que seja explicado se o termo é restritivo às massas de trigo não cozidas além das recheadas e além das preparadas. Descobri, com muito esforço, que as massas contempladas devem ser “não cozidas” e “sem recheio”.
PONDERAÇÃO
– qualquer dos itens não foi complementado com o NCM, nomenclatura utilizada para dirimir dúvidas, aplicável à classificação de produtos.
Assim não dá!
20 de março de 2017

Cibele, Xuxu e Flávia.
Tem que correr atrás. Na expectativa de fugir do marasmo econômico em curso no ES, o Grupo Neffa agregou ao escritório de São Paulo outra profissional da área comercial, que irá atuar diretamente em prol do turismo local, área fortemente afetada pela crise nacional. A expectativa é captar turistas não só para a ilha senão também para outros municípios, cujas belezas estão divulgadas no site www.vivavitoriaviva.com.br, domínio este do Alice Vitória Hotel, empresa do Grupo, que acredita em resultados favoráveis a serem auferidos, dada a qualidade do material produzido.
“Para se vender um empreendimento, primordial é vender o destino, afirma Cibele. E o Espírito Santo é belíssimo, complementa ela”.
Abaixo, as diretoras Xuxu e Flávia Neffa com Cibele Professiori, comercial renomada no trade turístico.
09 de março de 2017 – Dia Internacional da Mulher
Sou mulher e se várias vidas houver, quero continuar assim, mulher.
Quando, de meu retorno ao mundo, Deus me exigir argumentos contundentes para atender ao meu pedido, responderei simplesmente que me honra sobremaneira ser mulher, obra-prima de sua criação.
Muito insistisse em novas justificativas para convencê-lo, revelaria as duas facetas do lado feminino, talvez desapercebidas pelo Criador. São elas: a falsa fragilidade e o talento polimorfo do sexo feminino.
Se mesmo assim indispensáveis ao Possante inquisidor fossem fatos reais, lembraria duas imortais do passado remoto; aquela Maria da Penha, a paraplégica que inspirou a lei, e a garota Malala Yousafzai, a paquistanesa que desafiou os talibãs, e sobreviveu a perseguições numa época retrógrada e machista.
A essa altura já estaria preparada para novas exigências que sobreviriam.
-“E o que me diz de Padre Antônio Vieira, o Paiaçu?”
Replicaria, em seguida:
-“Oh, Deus, e as boas mães que se perpetuam com o amor incondicional? Ponto para mim. Quero é ser mulher e ponto final!”
Por ora, em benefício próprio, para melhor embasar minha conversa futura com o GrandeTupá, só me resta ser um braço forte na luta pela equidade entre os sexos. Afinal, não há razão cabal para a discriminação de mulheres se a capacidade intelectual e a força de trabalho forem requisitos para um julgamento imparcial.
Os avanços são contínuos, perceptíveis além de irremediáveis, e mulheres de relevo da atualidade merecem ser citadas, aqui. Haja vista postos antes inconcebíveis para o sexo feminino hoje por elas ocupados. Angela Merkel, Cláudia Sender, Ana Paula Vescovi, Maria Silvia Bastos Marques são algumas das que fazem a diferença.
Em meu retorno ao mundo, num futuro qualquer, quando não mais houver mutilação genital feminina, violência física, abuso sexual e preconceitos contra mulheres, terei uma voz surda sussurrando ao meu ouvido, quase quase inaudível lembrando-me de que também ajudei a transpor fronteiras.
A partir de então, pode até ser que novas e poderosas razões para continuar a ser mulher não mais se consolidem.
Paraíso terreal, enfim.
Façamos todas a nossa parte.
Minha homenagem a todas as mulheres por todos os dias do ano.
07 de março de 2017
A justiça do trabalho emperra significativamente a atividade econômica nacional, consequência de sua política intervencionista e protecionista.
Quantos s
ão os processos trabalhistas futuros, premeditados por funcionários que, ao longo de sua atividade laboral, fomentam situações que os favoreçam a posteriori. E quase sempre a empresa é a ré vilã em julgamentos paternalistas.
Exemplo clássico é a hora extra fomentada por um colaborador descomprometido, sem a necessidade de seu exercício, e sem que o empregador seja capaz de reprimir a marcação do ponto além da jornada para a qual o indivíduo foi contratado.
Outro caso que salta aos olhos é a utilização de mídias sociais, prática universalizada durante o expediente, em prejuízo à produtividade, sem que se possa ser feita, facilmente, a prova desta irregularidade ou o controle ao acesso cibernético.
A teoria de uma CLT não se coaduna com a prática em um ambiente de trabalho redundando não só insegurança de procedimentos, senão também um número sem fim de ações trabalhistas. Aliás, qualquer bobão é capaz de identificar o abismo existente entre teorias e práticas em geral.
Uma reforma trabalhista é imprescindível para acabar com a parcialidade verificada nos tribunais do trabalho, para reduzir o custo Brasil, e, acima de tudo, para trazer de volta o crescimento econômico.
Todos perdem com o desemprego, até mesmo os Sindicatos de Empregados diante da perda de arrecadação.
Patrões e empregados têm objetivos convergentes, e se aqueles querem o seu negócio estes querem receber por meio de salários uma fatia do bolo.
Saia disso, Brasil!
06 de março de 2017
É errado, no meio empresarial, a espera de benção divina para a melhoria de negócios, em especial, em tempos de crise.
Aliás, quando é que o Brasil saiu da crise?
Dádiva é, entretanto, contar com saúde para trabalhar com afinco e buscar parcerias para o desenvolvimento de novas oportunidades, sem mágica.
Oportunidades não caem do céu e devem ser provocadas para que se consagrem.
Toda a exposição é pertinente para noticiar a parceria firmada entre o Centro de Convenções de Vitória e Bruno Hideo Omori, do IDT-CEMA, Instituto de Desenvolvimento, Turismo, Cultura, Esporte e Meio Ambiente.
A experiência dele aliada à rede de relacionamentos profissionais de que dispõe no segmento turístico me leva a crer que novos mercados virão, breve, para Vitória-ES, ilha bem localizada, cheia de atrativos e altamente receptiva a turistas.
Bruno rodou a cidade por dois dias, ocasião em que fez contato com outros representantes de entidades e profissionais do ramo.
Se vai dar certo? Já deu!
Esta terrinha, sim, foi abençoada por Deus.
02 de março de 2017
Minhas palmas ao combate à corrupção, a cargo de entes públicos determinados, em conformidade com dispositivos legais, prática consagrada pela operação “Lava Jato”. Ou seria “Lava a Jato”?
Disse consagrada por me parecer a mim um caminho sem retrocesso, além de alerta aos que imaginam punição faculdade dos menos favorecidos socialmente.
O cambaleio consequente de agentes políticos, alvos de investigações em conjunto com o cartel de empreiteiras, funcionários da Petrobras e operadores do mercado paralelo de câmbio mostra-se generalizado, todos eles acostumados ao ilícito, anos a fio.
Infere-se que o geral da gente incorre na crença da impunidade, coisa que, pelo visto, pode bater à porta de qualquer um de nós. Lava Jato é um marco histórico no Brasil, sem dúvida alguma.
Esta investigação, que toma conta dos noticiários nacionais há meses, mostra-se sem fim.
Os dispêndios canalizados para este objetivo, todavia, levam-me a duvidar se outras atividades não caíram no esquecimento, mantendo-se entrementes, fora da mira fiscal. O tráfico de drogas, a sonegação de impostos, a atividade informal, o contrabando, e muitas outras mais.
Tudo é contravenções.
Lembra-me citar ainda a morosidade do Poder Judiciário, na atividade que a ele lhe compete, julgar, visto que a ineficiência nas decisões representa direta ou indiretamente grave impacto à arrecadação e na geração de renda ao erário público.
28 de fevereiro de 2017
A cidade de Vitória-ES, em feriados prolongados, é um ambiente propício à interiorização dado ao silêncio que cerca a capital, silêncio quase sepulcral para época de Carnaval, ocasião em que capixabas buscam outros ares e turistas de fora daqui optam por outros destinos. Sempre foi assim. Grosso modo, “todo mundo sai e ninguém vem”, como bem dizia meu pai nos idos de 1990. E nada mudou.
Estando eu em município próximo à capital e viciada em rotina, na manhã da segunda carnalavesca, dia 27 de fevereiro, dirigi-me ao Clube Ítalo Brasileiro na Ilha do Boi, ilha da ilha capixaba, para a costumeira prática de exercícios físicos matinal, quando verifiquei poucos transeuntes circulando por a orla da Praia de Camburi e pouquíssimos espaços comerciais abertos para a recepção de um ou outro turista que pudesse haver. Para minha surpresa extrema, nem jornal consegui comprar. Juro, assustei-me.
Empresária do ramo hoteleiro que sou, tenho esta percepção clara corroborada por meio da taxa de ocupação da rede hoteleira das cercanias, pífia normalmente, agravada este ano de 2017 pela crise econômica nacional e, mais ainda, pela falta de segurança local, esta de reverberação nacional; um verdadeiro estrondo na imagem da cidade “sorriso de mulher”.
Não que em Vitória não existam atrativos. Há muito que se fazer, há muito que se visitar. Cidade Sol com o céu sempre azul, um verdadeiro sonho de luz norte a sul. Maravilha de lugar.Meu coração é enamorado pela ilhazinha pouco conhecida pelos brasileiros que quando para cá se dirigem se contaminam e caem de paixão, igualmente, por tudo com que se deparam.
Contudo, os planos para fomentar o turismo local carecem de execução, por quem tem experiência em atividades práticas, que não são esses burocratas de ambientes herméticos. Burocratas não estão prontos para tarefas práticas, infelizmente.
E mais uma coisinha antes que desculpas tomem espaço. Há projetos passíveis de serem implantados sem inversão financeira de relevância, como exemplo, leis que preservem o patrimônio histórico do Centro da Cidade de Vitória, dentre outros primorosos sítios históricos do estado do ES.
Sugestão: quem não sabe fazer que delegue suas atribuições.
23 de fevereiro de 2017
A economia informal é resultado de baixa oferta de emprego e de condições precárias a que cidadãos menos abastados se encontram submetidos. Entendo as circunstâncias expostas que os levam à busca de um meio de sobrevivência qualquer, mas nem por isso sou favorável à proliferação desse mercado paralelo, o qual concorre diretamente com o gênero protocolar que contribui para o erário público.
Pior é o cidadão-cliente, que apadrinha a informalidade, ou para se beneficiar das vantagens dos valores praticados em revendas ilegais de mercadorias ou por falta de consciência dos danos econômicos decorrentes dessa prática, a qual fomenta um círculo vicioso sem vencedores.
E o poder público nada faz porque simplesmente nunca faz o que deve ser feito, entre outras tarefas, não educa e nem cria políticas públicas de inclusão social.
E a pobreza aumenta. E os impostos aumentam. E a luz aumenta. E o rombo previdenciário aumenta.
E as vagas em escolas se reduzem. E a oferta de empregos se reduz.
E nós, cidadãos legais (e legais), “pagando o pato”.
Mude, Brasil.
DIA 20 DE FEVEREIRO DE 2017
Há por aí uma tal de NCM que figura, indispensável que é, junto a cada item do cadastro de produtos de uma empresa, decisiva à correta tributação das mercadorias vendidas.
Pelo conseguinte, o empresário deve dar especial atenção ao processo de classificação fiscal de artigos em estoque para:
- não deixar de pagar o que é devido;
- evitar pagar o que se não deve.
Há empresas especializadas em regras específicas para este fim, passíveis de serem consultadas.
Um bom sistema de informática associado a um cadastro de produtos devidamente classificado e fundamentado na tabela TIPI é decisivo para evitarem-se autuações fiscais, que tardam mas não falham, quando mal embasadas as temidas declarações acessórias obrigatórias, formuladas dentro de preceitos legais.
Gestores, contadores e todos quantos se dedicam à atividade cadastral concorrem favoravelmente ao fluxo de informações correto e integrado.
Atenção: o cadastro de produtos é a parte mais sensível de uma empresa; de aí o alerta.
A NCM pode ser verificada não só em nota de compras senão também em notas de vendas. Constate ao redor, já que é parte integrante de uma nota fiscal!
A prevenção é o melhor remédio contra o arrecadamento indevido.
17 de fevereiro de 2017
Importantíssima a avaliação dos custos operacionais frente às receitas previstas, com o fim de resguardar as finanças de uma empresa. O controle de despesas é um trabalho diário a ser feito, que implica (claro!) controle de mão de obra. A folha de pagamento e os encargos incidentes pagos são relevantes e não podem ser desconsiderados num orçamento. Lamentável é, pois, um processo demissionário quando inevitável. Até aqui, nada novo reporto. Chamo a atenção para um critério que deve ser observado, a meu ver, no momento da avaliação de quem deva deixar ou ficar na empresa: o profissional dito “caro” é saudável às finanças e deve ser preservado em detrimento ao profissional com salário menos impactante quando o primeiro opera em várias frentes.
Não se conduz uma empresa sem um “especialista” especializado em um monte de coisas. Ademais, um profissional dedicado e um amigo tresdobrado.
16 de fevereiro de 2017
Se uma coisa não faço é crer que dinheiro brota em árvores. A princípio, parece ser umaobservação impe
rtinente mas não é. Observo os gastos promovidos por gestores de empresas cujo segmento foi impactado impiedosamente pela recessão em curso. As evidências estão em pequenos detalhes, dentre eles, indisciplina em gastos pessoais dos donos. A conclusão é óbvia, se considerarmos que a origem do dinheiro de sócios é o próprio caixa da pessoa jurídica, na maioria das vezes.
A maré não está para peixe tampouco para luxos.
10 de fevereiro de 2017
Não é pessimismo afirmar que o Brasil não tem jeito. Diante da profunda e divulgada crise de (in)segurança que impera no ES, local em que está a base de meus negócios, percebo mais uma vez a necessidade de investimento significativo e imediato em educação, sem a qual não há avanço, seja em que âmbito for.
É vergonhoso constatar o mau-caratismo de pessoas ditas honestas em ambiente de fragilidade social – diga-se sem vigilância – tal qual este, que tomou conta do Estado. São verdadeiros bandidos em pele de cordeiro.
Falando em negócios, quantas não são as perdas?
Recessão nacional + retração local=esbórnia
Incivismo total.
07 de fevereiro de 2017
Aterroriza o custo Brasil com imprevisibilidades a serem apropriadas às margens de lucro praticadas. Hoje é um dia daqueles, com a segurança pública em greve, causando com isto um transtorno geral:
prazos suspensos, audiências postergadas, bancos operando on line somente, comércio com portas fechadas, serviços suspensos, e por aí vai.
Num regime já recessivo, “quem paga mais esta conta”?
03 de fevereiro de 2017
A rentabilidade de seu negócio está diretamente ligada à redução de custos operacionais, primeiramente, já que o aumento de receitas em época de crise não é tarefa fácil.
Pequenas ações são relevantes que destaco a seguir:
- Consciência coletiva contra o desperdício. Converse e oriente seus funcionários sobre o tema;
- Margens positivas em vendas, ou seja, vendas saudáveis que visem ao lucro;
- Postura retraída diante da concorrência predatória, que sobrevive à custa de sonegação de impostos. Uma margem de lucro deve contemplar os custos diretos e indiretos, impreterivelmente.
Minimizar custos é tão ou mais rentável, muitas das vezes, do que o aumento de receitas. E é árdua a tarefa.
06 de fevereiro de 2017
A rotina que nunca se repete se repetiu. Mais um dia diferente com a presença do Banco Itaú nas dependências da empresa, com oferta de algumas linhas de crédito para investimentos diversificados.
Bom sinal de crescimento do país, já que por meses o assédio não ocorria.
Se o Itaú se manifestou, é sinal de retomada de crescimento. Ufa, uma luz concreta ao fim do túnel. Até então as boas notícias de jornais não me convenciam.
Ufa (de novo), bom demais.
07 de fevereiro de 2017
Estive com dois diretores da empresa Pão de Batata & Cia por todo o dia de ontem. Foi uma aula de processos e procedimentos, já que esta indústria de alimentos está no mercado de food service há muitos anos com uma carteira de clientes crescente. Qualidade em primeiro plano é a chave do sucesso. A filosofia perpetuada é não se desviar do core business e firmar parcerias em outras áreas; as que tangenciam o negócio principal.
A indústria de alimentos Maria Honos está sendo cotada para fornecer pratos prontos à Pão de Batata que tradicionalmente fabrica a linha de panificação.
É isto aí. Vivendo, conversando e aprendendo cada vez mais.
06 de fevereiro 2017
Não fosse o meu bom humor costumeiro, diria ter sido um dia de chumbo. Todavia aproveitei a retração do mercado para tarefas extras entre elas estudo e pesquisas tributárias.
Não se deve perder tempo e aprender nunca é demais.
03 de fevereiro de 2017
Hoje o almoço foi com amigos de longa data em comemoração ao aniversário de meu pai, Antônio Neffa Sobrinho, que completou mês passado 90 anos. Já perdi as contas das festas de que participei desde então. O oba-oba não para!
Deliciosa a torta capixaba preparada pelo Chef Liberalino, há mais de 30 anos, dedicado à arte culinária do Alice Vitória Hotel.